quarta-feira, 2 de março de 2011

EFA e o Futuro

Em teoria existe muita falta de educação e formação de adultos, com uma imensidão de entidades do Estado e da sociedade civil, que possuem resposta para as necessidades dos cidadãos que a ela pretendem recorrer.
Expectativas foram criadas, promessas foram feitas e estimulação nos utilizadores, mas um contratempo pode condicionar o cumprimento do efectivo da prática das acções necessárias para a melhoria das qualificações da população. O POPH quando foi criado era expectante que respondesse a todas as necessidades existentes ao nível das qualificações dos cidadãos na situação dos activos e dos inactivos.
Algo se passou entretanto, as expectativas foram desvirtuadas, a resposta é limitada, a esperança esvaziou-se, passando-se à situação de desconfiança no que é prometido e que na prática não é correspondido com a eficácia anunciada.
Todos nos preocupamos com o futuro, com a herança que devemos deixar aos vindouros, com a construção alicerçada em bases sólidas, com a vontade de criarmos condições económicas que garantem níveis de vida satisfatórios e nivelados com os países mais desenvolvidos.
O actual quadro comunitário iniciou-se à cerca de 4 anos – Janeiro 2007 – e tem cerca de 3 anos o seu terminus – Dezembro 2013 – podendo algumas actividades prolongarem a sua concretização até 2015. Analisadas as concretizações e expectativas, existe um défice que merece análise cuidada para verificar-se o que estiver errado na programação e concretização do POPH.
É da conveniência colectiva que o país só nasce economicamente com massa crítica, com pessoas qualificadas, com uma população mais jovem, com investimento duradouro e com produção de bens transaccionáveis e sempre que possível com taxas de exportação elevadas.
A consciencialização para a situação do país é da responsabilidade colectiva, ninguém deverá colocar-se à margem, sentir-se mau cidadão. A apatia para a consciencialização colectiva não justifica o alheamento na participação do processo construtivo e de transformação de novas tendências profissionais.
O mesmo para as novas tendências profissionais, com respostas qualificantes parece ser uma miragem, criando um vazio entre a procura e a oferta.
É necessário abrir novos cursos, novas ofertas formativas, para garantir qualificações adaptadas às novas necessidades do mercado e às exigências da qualidade profissional.

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