segunda-feira, 26 de julho de 2010

Júri de nível Secundário



Realizou-se, no dia 23 de Julho de 2010 pelas 14,00 horas, na sede da ATAHCA, mais um júri de certificação de nível secundário. O júri contou com a presença de seis elementos do grupo de Santa Marta de Bouro, freguesia pertencente ao concelho de Amares

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Reunião da Plataforma

Realizou-se no dia vinte de Julho de dois mil e dez, nas instalações do Centro Novas Oportunidades da ACIB – Associação Comercial e Industrial de Barcelos, uma reunião de Coordenadores dos Centros Novas Oportunidades. Estiveram presentes os CNO`s do CITEX; Escola Profissional Amar Terra Verde; Kerigma; ATAHCA; Escola Secundária Alcaides Faria; Escola Tecnologia e Gestão e Zendensino.
A reunião surgiu no âmbito do protocolo criado entre os Centros referidos onde se abordaram assuntos relacionados com a elaboração de um boletim e a realização de um seminário."

VISITA AO MUSEU DE ARQUEOLOGIA D. DIOGO DE SOUSA




O Centro Novas Oportunidades da ATAHCA promoveu junto dos Adultos do Grupo de Vila Verde e de Lamaçães/ Braga, a frequentar o Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), uma visita ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga no passado dia 19 de Julho pelas 19H30 .
Esta visita enquadrou-se no Plano de Actividades do Centro e teve como objectivo promover dinâmicas de grupo através da transmissão de saberes, de termos o privilégio e oportunidade de conhecer o laboratório de arqueologia e perceber um pouco da importância do trabalho que ali é desenvolvido como forma de perceber o presente através dos vestígios deixados pelos nossos antepassados e, naturalmente, projectar o futuro.
Ao longo da exposição, fomos conduzidos por várias salas onde tivemos oportunidade de conhecer uma exposição fotográfica que nos remete para uma breve abordagem à história do Museu, de apreciar colecções cronologicamente compreendidas entre o Paleolítico e a Idade do Ferro, questões inerentes à integração de Bracara Augusta no Império romano, perceber o desenvolvimento do projecto de arqueologia urbana, em curso, respeitantes à organização do espaço público e doméstico em Bracara Augusta e, ainda, ver alguns testemunhos alusivos às ligações viárias de Bracara Augusta, às necrópoles que se situavam na sua proximidade para além de alguns achados associados à religiosidade, no período romano e paleocristão.
Para muitos adultos, foi a primeira oportunidade de visitar o Museu D. Diogo de Sousa ficando sensibilizados para posteriores visitas, conjuntamente com familiares e aconselharem conhecidos e amigos a visitarem este espaço de referência da cidade de Braga.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CNO e Desenvolvimento Local

O desenvolvimento local e a Iniciativa Novas Oportunidades devem andar sempre de “mãos dadas”, o que obriga a uma coordenação e estabelecimento de uma estratégia integrada e integradora, necessária à utilização de recursos materiais e humanos e à harmonização de projectos contributivos para um desenvolvimento duradouro e sustentável.
A desarticulação leva ao desperdício de recursos e à desvalorização das potencialidades existentes, sendo necessário potenciar as riquezas e aproveitar a população residente nos territórios para as valorizar através de processos de educação e aprendizagem ao longo da vida, capacitando-os para os suportes da economia de mercado a que são submetidos permanentemente.
As organizações que desenvolvem trabalho de qualificação da população devem ser vistas como parceiros permanentes na rede nacional de educação e formação, e nunca como alguém que execute algum trabalho para justificar a aplicação de verbas destinadas às qualificações, sejam elas escolares ou profissionais.
A existência de projectos duradouros obriga, também, à elaboração de compromissos de médio e longo prazo, entre as entidades que executam projectos nesta área, sejam elas privadas ou públicas.
O estímulo das pessoas que trabalham num projecto depende muito da garantia de estabilidade profissional. É necessário que a Agência Nacional para a Qualificação e os Ministérios da Educação e do Trabalho Solidariedade Social, garantam projectos duradouros e permitam estabilidade nas equipas técnicas que trabalham na Iniciativa Novas Oportunidades, pois são importantes para a motivação e fixação de recursos humanos qualificados onde as entidades investem, para melhor estabilização do trabalho e garantir resultados positivos, fruto da qualidade do serviço prestado.
As associações de desenvolvimento local e outras entidades do terceiro sector, como a ATAHCA, com intervenções variadas, com acções que podem ter como beneficiários finais a população local, entidades públicas e privadas, desenvolvem articuladamente projectos que têm como fim o desenvolvimento integrado da sua população, conjugando esforços de serviço, pensando na pessoa e no território da sua zona de intervenção. Executar acções desarticuladas e isoladas levam ao desperdício de recursos e ao possível descrédito dos projectos, muitas vezes bem idealizados mas com práticas pouco pensadas e amadurecidas, o que poderá alcançar resultados quantitativos positivos mas com resultados qualitativos negativos por falta de estruturação e articulação com acções de longo prazo.
A obtenção de resultados positivos no trabalho de proximidade com a população, é possível com bons recursos humanos, estimulados e estabilizados profissionalmente, a quem deve ser permitida formação adequada para trabalhar em projectos de educação e formação ao longo da vida. A complexidade do desenvolvimento deste trabalho obriga a obtenção de formação específica que deverá ser considerada como funcionamento indispensável à aplicação permanente do diálogo que permita cumplicidades necessárias à estabilização de recursos e criem condições para o crescimento e desenvolvimento do país.

JAMA

terça-feira, 20 de julho de 2010

Grupos em Funcionamento

Grupos em funcionamento no nível básico:

2ª Feira
Vila Verde na Sede da ATAHCA das 19.30 às 21.30
Palmeira na Junta de Freguesia das 19.30 às 21.30

3ª Feira
Calvos no Centro Social de Calvos das 19.30 às 21.30
Lamaçães na Junta de Freguesia das 19.30 às 21.30

4ª Feira
PintoBar na Sede da Empresa das 13.00 às 14.00
Caires na Escola EB1 de Caires das 20.00 às 22.00
Vila Verde na Sede da ATAHCA das 19.30 às 22.00

5ª Feira
Este S. Mamede na Junta de Freguesia das 19.30 às 21.30
S. Vicente na Junta de Freguesia das 19.30 às 21.30


Grupos em funcionamento no nível secundário:

2ª Feira
Vila Verde sede da ATAHCA das 19:30 às 21h30
Ferreiros- Amares – Junta de Freguesia de Ferreiros das 20h00 às 22h00
Duas Igrejas – Centro Social e paroquial de Duas Igrejas, das 19h30 às 21h30
Santa Marta de Bouro, Amares, Junta de Freguesia de Santa Marta das 20h00 às 22h00

3ªFeira:
Cervães, Escola Primária de Cervães, das 19h30 às 21h30
Terras de Bouro, Gabinete de Inserção Profissional, das 19h30 às 21h30
Calvos, Póvoa de Lanhoso, Centro Social de Calvos, das 19h30 às 21h30
Vila Verde, sede da ATAHCA, das 19h30 às 21h30
S. Vicente, Braga, Junta de Freguesia, 19h30 às 21h30

4ª Feira
Prado, Casa do Povo de Prado, das 19h30 às 21h30
Vila Verde, sede da ATAHCA, das 19h30 às 21h30
Lamaçães, Braga, Junta de Freguesia de Lamaçães, das 19h30 às 21h30
Sé, Braga, Junta de Freguesia da Sé, das 19h30 às 21h30

5ª Feira
Tabuaças, Vieira do Minho, Junta de Freguesia de Tabuaças, das 19h30 às 21h30
Este S. Mamede, Junta de Freguesia de S. Mamede, das 19h30 às 21h30
Cabanelas, Associação Cultural "Os Amigos de Cabanelas", das 19h30 às 21h30
Bombeiros – Amares, sede dos Bombeiros Voluntários de Amares, das 20h00 às 22h00

Mostra Pedagógica




No passado dia 28 de Maio de 2010, o CNO da ATAHCA esteve presente na Mostra Pedagógica, que teve lugar na Escola EB2, 3 de Taíde.

Júri de Atiães





No dia 30 de Junho de 2010, realizaram-se na sede da ATAHCA dois Júris de Certificação de Nível Básico, referentes a adultos da freguesia de Atiães. A mesa de Júri foi constituída pela Equipa Técnico Pedagógica, pelo Presidente da Junta de Freguesia de Atiães e pelas Avaliadoras Externas, Dra. Margarida Tinoco e Dra. Manuela Sousa, respectivamente. No final de uma das sessões de Júri de Certificação alguns dos adultos, pertencentes ao Grupo Folclórico Infantil de Atiães, demonstraram as suas competências sociais com uma sessão de dança.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

VENCER O DESAFIO

Os territórios de baixa densidade sofrem de uma enorme desertificação cada vez mais acentuada, devido à falta de estímulos, que permitam valorizar recursos e criar a auto-estima nas pessoas residentes.
A baixa taxa de qualificações escolares e profissionais da população não ajudam no desenvolvimento e crescimento sustentado dos territórios, acentuando-se mais nos territórios rurais.
A distância aos centros de decisão, a escassez de informação, a ausência de serviços de proximidade, a falta de incentivos à criação de riqueza, a instabilidade no emprego, as relações sociais e a pouca motivação para ultrapassar o momento delicado da conjuntura económica, são razões suficientes para se repensar o futuro e criar um espírito colectivo de mudança da economia nacional, onde todos, e não apenas alguns, sejam o motor de arranque da recuperação necessária a um país descrente e desacreditado nas soluções encontradas para a recuperação.
O desenvolvimento obriga à participação activa da população e a esforços comuns e actualizados de quem tem o poder da nação. A participação da população deve ser consubstanciada a estratégias de longo prazo, onde todos se sintam elementos activos e participativos na construção de um futuro duradouro e sustentado. Para se alcançar este equilíbrio é necessário apostar-se na qualificação permanente das pessoas, devendo ser esta transversal aos que necessitam dela a nível escolar e profissional, como aos que decidem sobre a definição das políticas de sustentabilidade dos territórios, sejam eles rurais ou urbanos.
As pessoas qualificadas estão melhor preparadas para responderem às solicitações dos desafios dos novos mercados e acumulam mais-valias à força de trabalho tanto a nível quantidade como da qualidade.
As qualificações permitem, também, uma participação mais consciente e estruturada sobre a realidade social e económica do país, podendo, assim, concluir-se que é necessário reforçar as políticas de qualificação da população. A não verificação do reforço destas políticas poderá levar ao adiamento consecutivo de respostas necessárias ao desenvolvimento e crescimento económico do país.
Os diversos políticos não devem alhear-se das pessoas e das instituições de âmbito local, pois será mais fácil, económico e duradouro o desenvolvimento e implementação de projectos onde a comunidade local tenha uma intervenção participativa.
Apostar nas qualificações, dos jovens e dos menos jovens, é um desafio que o governo da nação tem que responder, de maneira a garantir este processo ao longo dos tempos, para que se sinta com verdadeira qualificação permanente.
A aposta nas Novas Oportunidades é necessária, tanto a nível do reconhecimento de competências, como na forma de ensino-aprendizagem, mas há necessidade de articular o processo e metodologias com as entidades que põem em prática os programas, com audições assíduas, onde as suas opiniões e posições sejam consideradas de valor bastando para melhorar os resultados finais e o prestígio das iniciativas.
O terceiro sector deverá ser indicado e respeitado como um interlocutor privilegiado na implementação de programas de interesse nacional e nunca como um simples parceiro que, apenas, serve para resolver situações pontuais ou para iniciar projectos, que após estarem tratados são transferidos para o sector público. O terceiro sector é implicado na sociedade civil porque é quem responde por ele, mas deverá ter o reconhecimento de Estado, que com ele pode contar para construir projectos de interesse nacional com implementação local onde a população é interveniente e beneficiária final.
A ATAHCA ao criar este meio de comunicação e informação, não quer mais do que criar uma ferramenta onde a partilha seja franca, construtiva e duradoura, possibilitando quebrar o isolamento e propiciando uma saudável troca de experiências e conhecimentos que são importantes e indispensáveis ao crescimento dos cidadãos e da sociedade.
O Alto Cávado merece mais atenção, mais intervenção e mais apoios de maneira a diminuir as assimetrias entre o interior e o litoral e entre o mal e as grandes urbes.
A província oferece identidade, culturas ancestrais, paisagens bucólicas, hospitalidade, património, produtos de qualidade, água, fauna, flora e conhecimento que poderá ser mais valorizado como produto de referência para garantir uma economia sustentável e duradoura.
O cruzamento entre o crer e o querer poderá ser a chave do sucesso, sendo importante o inspirar e o expirar para garantir a vida do futuro.

JAMA